sexta-feira, 10 de julho de 2009

Efeitos da crise

O emprego industrial recuou 0,5%na passagem de abril para maio, respeitando ajuste sazonal. Foi a oitava queda mensal consecutiva, informou o instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE) em nota divulgada há instantes. No comparativo com maio do ano passado, o indicador cedeu 6%, a menor taxa da série histórica, iniciada em 2001.


Em relação a maio de 2008, os 14 locais investigado pelo organismo reduziram o contingente de trabalhadores, sobressaindo o caso de São Paulo (-4,5%), Minas gerais (-8,5%) e região Norte e Centro-Oeste (-9,6%).


Por setor, no total do País 18 segmentos avaliados enxugaram seu quadro de funcionários. Os impactos negativos mais significativos vieram de vestuário (-10%), meios de transporte (-9,6), produtos de metal (-11,3%) e máquinas e equipamentos (-9,1%).


De janeiro a maio 14 ramos e 14 locais pesquisados contribuíram negativamente para o resultado registrado. As maiores pressões partiram de São Paulo (-3,7%), região Norte e Centro-Oeste (-7,7%) e Minas Gerais(-5,8%). Por setor, o IBGE chamou atenção para a diminuição do pessoal ocupado em vestuário (-9,3%), calçados e artigos de couro (-10,4%) , meios de transporte (-6,8%) e madeira (-15,6%).


ao longo de 2009 o emprego industrial mantém sinal negativo na comparação com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonais, porém sinaliza redução no ritmo de queda aos meses anteriores, ponderou o IBGE.






(valor Online)


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