terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dilma na ONU



A presidente Dilma Rousseff criticou nesta segunda-feira o uso da força na solução de conflitos, durante evento realizado na ONU, em Nova York, sobre a participação das mulheres na política.

"As mulheres são especialmente interessadas na construção de um mundo pacífico e seguro. Quem gera vida não aceita a violência como meio de solução de conflitos", afirmou a presidente.

Em março, o Brasil se absteve em votação no Conselho de Segurança da ONU que aprovou a criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia para proteger civis das forças leais ao líder líbio Muamar Khadafi.

À época, o Itamaraty afirmou que a intervenção de forças estrangeiras na Líbia permitida pela resolução poderia acirrar os confrontos no país, além de incluir atores externos em um processo que, segundo o governo, deveria ser conduzido pelos líbios.

Segundo Dilma, "a existência de conflitos armados vitima principalmente mulheres e crianças".

Ao falar sobre políticas públicas, ela afirmou que, no Brasil, as mulheres têm prioridade nos programas de transferência de renda e habitação.

"São as mulheres que tanto sofrem com a pobreza as maiores aliadas das políticas para a sua superação", afirmou. "Também são aliadas do desenvolvimento sustentável e da necessária mudança nos padrões de consumo".

Além da presidente, compareceram ao evento a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, a ex-presidente do Chile Michele Bachelet, e a representante da União Europeia para Assuntos Externos, Catherine Ashton, entre outras mulheres chefes de Estado e altas funcionárias de órgãos globais

Fonte: BBC Brasil
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