sábado, 30 de janeiro de 2010

Che 2 : A Guerrilha

Após a Revolução Cubana, Che está no auge de sua fama e poder como ministro da Industria de Cuba resolve fazer revolução no Congo e por fim na Bolívia. Quando ele larga Cuba ele desaparece, ressurgindo incógnito na Bolívia, onde organiza um pequeno grupo de camaradas cubanos e recrutas bolivianos para começar a grande revolução latino-americana.

A história da campanha boliviana de Che é um conto de tenacidade, sacrifício, idealismo e de arte de guerrilha que no final das contas acabou por falhar, por conta de atritos internos, e pela falta de confiança dos Camponeses no ideal revolucionário da Guerrilha, onde ocorre: armadilhas, traição e emboscada que acabam por derrota a guerrilha e resultando na morte de Che. Através dessa história, nós tentamos entender como Che continua sendo um símbolo de idealismo e heroísmo que vive nos corações das pessoas ao redor do mundo.
Che se foi mais fica o seu pensamento e sua história de coragem e de luta até o fim de suas forças, hoje muitas pessoas usam camisas com seu rosto estampado sem ao menos saber quem foi o Che, pois aí está uma ótima oportunidade de desvendar o verdadeiro Ernesto Che Guevara.

Viva Cuba Libre
Viva la revolucion

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Lula recebe alta e passa bem

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou às 6h58 desta quinta-feira (28) o Hospital Português, no Recife (PE). Ele foi internado após ter uma crise hipertensiva quando estava no avião com destino a Davos (Suíça), por volta da 0h30 (horário de Brasília). Por ordem médica, ele foi proibido de viajar.

Lula saiu com aparência abatida, vestido com um conjunto de moletom branco. Ele estava acompanhado pelos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que passaram a noite toda com o presidente. Lula cumprimentou a equipe médica e não deu declarações à imprensa.

Da base aérea de Recife, ele seguirá para São Paulo e, de lá, para o seu apartamento em São Bernardo do Campo, onde ficará em repouso até domingo. A primeira-dama Marisa Letícia já estava em São Bernardo antes da internação de Lula, pois não iria acompanhar o marido a Davos. Não há previsão de que Lula fará exames em São Paulo.

O médico da Presidência, Cleber Ferreira, que acompanha o presidente há cinco anos, disse que a pressão arterial de Lula chegou a 18 x 12. Lula passou por exame de eletrocardiograma, raio-x do tórax e exame de sangue.

Segundo o médico, a crise hipertensiva pode ter sido provocada por um quadro de estresse e cansaço. Esta é a primeira vez, durante o período que o médico atende ao presidente, que Lula tem uma alteração na pressão arterial.

"O presidente não é hipertenso, este é um quadro esporádico", disse Ferreira. A pressão arterial normal de Lula é de 11 x 8.

O ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, disse que Lula não vai mais participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos. Ele será representado pelo presidente do Banco Central, Henrique Meireles, na premiação que receberia a distinção de Estadista Global.

O médico disse que Lula insistiu até o último momento para viajar, mas não foi autorizado.

Rousseff e Padilha cancelaram a volta para Brasília para ficar com o presidente. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também visitou Lula no hospital. Campos disse que o presidente brincou e conversou antes de ir dormir.

Lula estava internado em um quarto no 13º andar do Hospital Português, por uma questão de superstição em referência ao número do seu partido.

O presidente esteve na capital pernambucana para cumprir uma agenda intensa durante a tarde e início da noite. Durante a inauguração de uma unidade de pronto-atendimento, em Paulista (Região Metropolitana de Recife), ele reclamou de dor na garganta e brincou que não queria ser o primeiro paciente do local.

da Folha Online
da Agência Folha

domingo, 24 de janeiro de 2010

Haiti e a militarização nossa de cada dia


Colômbia com mais sete bases militares. Honduras sob um golpe militar legitimado por uma eleição sem legalidade. A Quarta Frota reativada em 1° de julho de 2008 -depois de mais de 50 anos desativada- e cuja função é patrulhar o Atlântico Sul. E agora o processo crescente de militarização da ajuda humanitária no Haiti.

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No último dia 13 de janeiro, o mundo acordou com uma calamidade de dimensões assustadoras: um terço da população de um país, três milhões de pessoas desabrigadas, mais de 100 mil mortos, cerca de 40 mil mulheres grávidas sem a menor perspectiva de um teto para abrigar seus filhos e filhas. A comunidade internacional se movimenta a passos lentos no sentido de responder o quanto antes a essa tragédia: o terremoto do dia 12 de janeiro no Haiti.

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Como explicar que a longínqua China envie alimentos que chegam mais rápido que os dos EUA, que está a menos de uma hora de vôo de Porto Príncipe? Como explicar que os mais de dois mil fuzileiros navais sejam os primeiros “bens” dos EUA a aportarem nesta ilha caribenha?

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Cuba, Venezuela e a própria Comunidade do Caribe (Caricom) imediatamente enviaram seus médicos, pessoal qualificado para desastres dessa dimensão. O avião da Caricom não pôde aterrissar no aeroporto Toussaint Louverture, assim como o avião da Força Aérea Brasileira. Tiveram que aportar em Santo Domingo, na República Dominicana, uma vez que os fuzileiros navais dos EUA tomaram o controle do aeroporto e dos portos haitianos.

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Cabe a pergunta: como se fecha portos e aeroportos logo após uma tragédia dessa dimensão em que a comunidade internacional está se mobilizando para o envio de medicamentos, comida e roupas? Fechar portos e aeroportos não compõe uma estratégia de guerra? Assim sempre soubemos.

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Desde 2004, o Haiti está ocupado pelas tropas militares da ONU através da Missão de Estabilização do Haiti – Minustah. Desde então, várias organizações nacionais e internacionais têm se posicionado pela retirada das tropas. Após seis anos de permanência no país, pouquíssimo fizeram para a reconstrução do Haiti.

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Sabemos que o comando militar dessa missão está sob responsabilidade do Brasil. Por depoimentos já veiculados na mídia, soubemos que as tropas brasileiras estão fazendo do Haiti um campo de treinamento.

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Como já escrevemos em outros artigos, esses treinamentos servem ao processo de militarização de diversas periferias urbanas. Não é a toa que há treinamentos dessas tropas em favelas do Rio de Janeiro. Elas vão ao Haiti e depois retornam à cidade carioca, como foi o caso da ocupação do Morro da Providência pela Guarda Nacional, em 2008.

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Nesse momento de catástrofe, nos perguntamos: que papel está tendo a Minustah? Onde estavam seus soldados nos primeiros dias da tragédia? Os relatos que nos chegam do Haiti são de que a população pobre ficou absolutamente abandonada.

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Com o crescente papel dos EUA no processo de militarização da ajuda humanitária no Haiti, nos perguntamos o que faz o Presidente Obama, achando pouco enviar soldados que podem chegar ao número de 14 mil, mobilizar Bill Clinton e George W. Bush para serem os coordenadores do esforço de reconstrução do Haiti.

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Como explicar que em um país tão pequeno e tão pobre do Caribe, dois ex-presidentes da maior potência de guerra do mundo – os EUA – sejam designados a cuidar de sua reconstrução? O que está por trás de tudo isso? Em nossa opinião, são estratégias de vários tipos de militarização de nossos países da América. Estamos vendo, ao vivo e em cores, em nome da ajuda humanitária, um país ser ocupado militarmente após uma catástrofe monumental.

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Assim, temos que fortalecer o grito de retirada das tropas militares do Haiti. Não se faz ajuda humanitária com tropas militares. O povo haitiano, através de suas organizações e movimentos sociais, precisa ser apoiado para que sua voz fale mais alto no processo de reconstrução do país.

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Desde última segunda- feira, (18/01) foi constituída no Brasil a Frente Nacional de Solidariedade ao povo haitiano formada por movimentos sociais do campo e da cidade, por centrais sindicais, pastorais sociais, movimento negro, de mulheres, enfim, um espectro amplo de organizações da esquerda brasileira. A tarefa central é trabalhar a ajuda direta junto a organizações sociais haitianas e pela retirada das tropas militares. Muito trabalho existe pela frente. A reconstrução do Haiti vai ser lenta. Mas, não esqueçamos a dívida histórica que todos temos com este país. O Haiti foi a primeira nação do mundo a abolir a escravidão. Será que é esse o seu pecado?


Fonte: Blog do Velho Comunista - http://blogdovelhocomunista.blogspot.com/

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Sandra Quintela, economista, é integrante do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS)/ Rede Jubileu Sul.

Invasão dos EUA no Haiti


O exército dos Estados Unidos ordenou aos jornalistas estrangeiros, sem explicações "de qualquer tipo", que têm que abandonar nas próximas horas o aeroporto de Port-au-Prince, no Haiti.

A denúncia foi feita pelos enviados de vários órgãos de informação espanhóis que acusam os militares de terem dado um prazo "de poucas horas" para que os jornalistas abandonem o local.

"Os soldados estadunidense decidiram expulsar os jornalistas do aeroporto de Port-au-Prince onde estão dezenas de jornalistas, sem dar explicações de qualquer tipo", relatou o enviado da Rádio Televisão Espanhola, Fran Sevilla.
Os aviões com alimentos e medicamentos estão sendo desviados para outras bases ou para a vizinha Republica dominicana. Esses atrasos comprometem cada vez mais a situação já critica do Haiti, que precisa urgentemente de ajuda, um dos médicos sem fronteiras que foi obrigado a pousa na Republica Dominicana por que os EUA não autorizou que o avião que ele estava aterrisasse comparou essa situação com a da primeira guerra mundial.

O Haiti é um país que tem grande interesses para os EUA devido principalmente a sua posição geografica, fica perto de Cuba e bem no meio da parte insular da América Central, assim com já vem fazendo com 6 bases na Colômbia, eles estão aproveitando essa catástrofe para tomar conta do Haiti e transforma-lo em base militar, para monitorar cada vez mais a América Latina e impedir o crescimento do Socialismo no continente.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Salvem o Haiti


Porto Príncipe ainda conta seus mortos, que pode ultrapassar os 200 mil, as ajudas estão chegando a todo momento mais ainda é pouco diante da tragédia. O presidente da Venezuela Hugo Chávez criticou os EUA por tá enviando centenas de soldados para o Haiti. "Quem disse que fazem falta soldados com fuzis e metralhadoras? Isso é agravar o problema. Obama, mande médicos, tendas, remédios"Disse Hugo Chávez durante o "Alô Presidente", seu programa dominical de rádio e televisão.
O presidente da Venezuela anunciou que seu Governo doará ao Haiti "todo o combustível" que a ilha precisar, e afirmou que sairá um navio amanhã com a primeira carga.O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que dois aviões de carga russos chegaram à Venezuela para fortalecer o transporte de móveis e utensílios ao Haiti.
O País mais pobre das Américas agora conta com o apoio das nações do mundo inteiro, para se reerguer diante de tanta destruição. O país que estava aos poucos se recuperando de uma grande guerra Civil agora busca forças para enfrentar mais essa tragédia.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Lula O filho do Brasil: você conhece esse homem mais não conhece a sua história

1945, sertão de Pernambuco. Menos de um mês depois da partida do marido Aristides para tentar a vida em São Paulo com uma moça bem mais nova, Dona Lindu dá a luz ao seu sétimo filho, Luiz Inácio da Silva, que logo ganha o apelido de "Lula". Sozinha, Dona Lindu, uma mulher simples e de rígidos valores morais, enfrenta as dificuldades sem se queixar. Durante a seca de 1952, a pior da história do Nordeste, a família recebe uma carta de Aristides, chamando mulher e filhos para viverem a seu lado em São Paulo. Dona Lindu vende tudo o que tem e parte com os filhos, sem saber de que se tratava de uma carta falsa: cansado de apanhar do pai, Jaime forjara uma carta convocando a família. Na verdade, Aristides queria distância da primeira mulher e de seus sete filhos.

A viagem em pau-de-arara do sertão até Santos dura 13 dias e 13 noites. Durante o longo percurso, Lula testemunhou situações de grande miséria e crueldade, e também a integridade e compaixão da mãe.

Santos foi a primeira parada da família, onde Aristides vivia com outra mulher e sobrevivia como estivador. Dona Lindu e seus filhos viviam em condições precárias, agravadas pela crescente violência do pai que passou a beber cada vez mais. Dona Lindu insistia para que os meninos estudassem, enquanto o pai proibia esse 'luxo': "Filho de pobre tem que trabalhar e não estudar" dizia. O pequeno Lula ia à escola, vendia frutas na rua e confrontava o pai. Um dia Dona Lindu toma uma atitude audaciosa: abandona o marido e vai para São Paulo em busca de uma vida melhor para os filhos.

Em 1963, Lula oferece uma enorme felicidade à mãe: conclui o curso profissionalizante do SENAI. Como todo jovem de sua idade, vai ao cinema, bailes, e passa a namorar Lurdes, irmã de Lambari, seu melhor amigo.

Uma nova mudança leva os Silva para o ABC paulista. Lula passa a exercer a profissão de torneiro-mecânico da indústria automobilística. O casamento com Lurdes e uma casinha modesta pareciam selar um final feliz para o jovem migrante. A mãe envelhecia e via seus filhos cumprirem seu lema - nenhum deles saiu da trilha: Vavá, Ziza, e Lula tornaram-se operários qualificados, Zé Cuia motorista, Jaime continuou estivador. Marinete, Maria e Sebastiana casaram-se. A felicidade de Lula, no entanto, sofreu um golpe trágico: por falta de assistência médica, ele perde a mulher, grávida de nove meses, e o filho.

Sempre apoiado pela mãe, Lula demora a se recuperar. Volta-se cada vez mais para a militância sindical, que a princípio rejeitou. Em mais um lance do destino, um motorista de táxi lhe fala da nora, Marisa Letícia, uma jovem viúva, com um filho. Pouco depois, no Sindicato, conhece Marisa Letícia, que seria sua segunda mulher, com quem teria quatro filhos.

Na década de 70, o percurso de Lula passa por profundas transformações pessoais e profissionais. Como líder sindical ele emerge como uma força política renovadora. Dona Lindu estava certa quando batia na cabeça do menino e dizia: "Este aqui vai ser gente. Vai ter uma profissão".

"Lula, o Filho do Brasil" conta a saga da família Silva, uma saga igual a de tantas outras famílias Silva do Brasil.

Filmado em dois estados (Pernambuco e São Paulo), sete cidades e 70 locações, entre 20 de janeiro e 18 de março de 2009, Lula, o Filho do Brasil percorre os principais pontos da trajetória humana de Lula, do árido sertão pernambucano, onde nasceu, à periferia de Santos, onde cresceu, e por fábricas e sindicatos do ABC paulista, onde viveu intensas transformações pessoais (como a perda da primeira mulher e do filho), e profissionais (como o emocionante discurso no estádio lotado da Vila Euclides, realizado sem sistema de som, quando 80 mil operários repetiram suas palavras para que todos pudessem ouvi-las).


"Não fizemos um filme sobre um político ou o presidente da República, mas sobre um homem comum, sua família e a extraordinária capacidade de superar dificuldades," define o produtor Luiz Carlos Barreto, idealizador do projeto.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2010: ano da Política e do futebol


O ano mal começou já se fala nos grandes acontecimentos que vai ocorrer em nosso país nesse ano par e redondo de 2010. As eleições residenciais se aproximam e não só para presidente mais teremos eleições para Governador, Senador, Deputado estadual e Deputado Federal. E também o ultimo ano de Lula como Presidente, se passaram quase 8 anos de mandato, e hoje o Brasil está muito diferente do que na época de FHC, é verdade que ainda a muito a fazer, mais o país alcançou estabilidade financeira, pagou o FMI, hoje temos grande importância no cenário Internacional, O governo federal enfim olhou um pouco mais para o lado social, as Universidades Públicas estão cada vez com a cara do povo brasileiro além de mais vagas criadas. Bem agora vamos eleger o novo representante para dar continuidade e melhorar ainda mais tudo isso.
E o Futebol,bem e o futebol..É ano de Copa do mundo, o mundo não se resume a futebol, mais é sempre bom algo que leve alegria ao nosso povo que tanto precisa de motivos de alegria. É nesse raros momento que esquecemos as diferenças e todos se unem em uma corrente, que bom que fosse sempre assim, que o povo brasileiro tivesse essa disposição parasse reunir para debater sobre o futuro do nosso pais.
Bem, que 2010 o povo sinta alegria pelo futebol e se conscientize nas eleições para eleger políticos comprometidos com o nosso país e com o nosso estado.
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