sexta-feira, 23 de abril de 2010

Bons motivos para NÃO votar nos Neoliberais

A onda neoliberal que voltar ao poder, e só pra lembrar que já fomos governados por eles a 8 anos atrás, e vale salientar o período conturbado que viveu o país nesse período de muitas privatizações, como a Vale do Rio Doce e a CELPE em Pernambuco. O país só não entrou em colapso por muito pouco, pois estávamos caminhando para isso. Se em 2002 José Serra tivesse ganho a eleição provavelmente passaríamos por uma grande crise igual ou pior que a Argentina passou, esse vídeo abaixo mostra como a Argentina caiu em uma grave crise que quebrou o país e deixou a sua população em uma grave crise financeira. Esse vídeo é um bom motivo para não votarmos nessa Direita neoliberal que quer voltar ao poder com José Serra(PSDB), Jarbas(PMDB) e Marco Maciel(DEM), pois que sirva de exemplo o que aconteceu com a Argentina, para que não venha acontecer com o Brasil.




Fonte do vídeo: http://blogdoitarcio.blogspot.com/

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Humberto Costa (PT) vai ser candidato ao Senado.

A disputa entre o ex-ministro da saúde Humberto Costa ( PT) e o ex- prefeito do Recife João Paulo (PT), parece que chegou ao fim. O ex-ministro Humberto Costa enfim vai disputar a vaga pelo Senado federal e o ex-prefeito do Recife João Paulo vai disputar uma vaga para Deputado federal, e já de olho na vaga que vai ficar em aberto para o governo do estado em 2014.
Outros possíveis candidatos para o Senado federal é o atual senador Marco Maciel (DEM), que vai tentar a reeleição no senado pois já ta no senado a oito anos, com sua política de oposição ao presidente Lula e outro possível candidato é Armando Monteiro Filho (PTB), que é o atual presidente da Confederação Nacional da Indústria. Agora é esperar pra ver o novo desenho da conjuntura política de Pernambuco e vale salientar que esse ano serão eleitos dois senadores.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Santa Clara - Cuba


Local onde está enterrado o Comandante Ernesto Che Guevara em Sana Clara - Cuba
Ruas de Santa Clara - Cuba
Estátua de Che em Santa Clara - Cuba

Praça em Santa Clara - Cuba


Essa cidade teve uma importância fundamental na revolução cubana, foi essa cidade que foi dominada pelo comandante Che Guevara dando início a sua marcha para Havana. Santa Clara também é a cidade escolhida para guardar os restos mortais de Che, que foi enterrado em uma área que abriga uma estátua e um monumento em sua homenagem.

Viva Cuba Libre!!!

domingo, 18 de abril de 2010

Saudades da URSS

Saudades da URSS ou até diria saudades da Guerra Fria, pode até soar estranho ter saudade de uma guerra, mais é a sensação que eu tenho. Na época da Guerra Fria "EUA x URSS", existia uma balança, um equilibro, duas opções , outra realidade, havia um sonho onde os jovens lutavam por ideais políticos, sociais e econômicos. Na época da URSS, como a grande potência Comunista havia objetivos traçados um sonho a se buscar. Com o fim da URSS o mundo passou a pertencer ao único sistema, um sistema perverso que só visa o lucro, não importando como ele é conquistado. As pessoas hoje em dia não param pra pensar, não querem ler um bom livro, pois o consumo está em primeiro lugar, o capitalismo não dá espaço para o pensamento, e sim para o suor e o trabalho mal pago, onde o único que sai ganhando é o capitalista dono da empresa.
Saudades do tempo, que se lutava nas ruas por um novo modelo politico e social. O socialismo Soviético que durou mais de 60 anos, serviu pra mostrar que um novo modelo é possível é só saber seguir a regra, a base do socialismo que é o Marxismo.
Hoje a América latina parece ser o novo berço do novo socialismo, com a resistência de Cuba sobre os EUA e o surgimento de novos países que estão levando os seus governos cada vez mais para o lado socialista como: Venezuela, Bolívia, Equador e quem sabe um dia o Brasil.



Todo poder aos Sovietes!! Frase emblemática do regime soviético



sábado, 17 de abril de 2010

A arte de mentir: por Yoani Sánchez

Em entrevista concedida por Salim Lamrani, fica bem claro que a blogueira Yoani Sánchez que esta sendo tão badalada ultimamente por contar de uma versão de ter sido seqüestrada e espancada pelo governo cubano. Na entrevista fica bem claro que tudo não passou de uma farsa. O jornalista coloca ela diante de perguntas que ela se contradiz o tempo todo, e o principal ela não tem hematomas do espancamento e nem testemunhas.
Trechos da entrevista:

O incidente de 6 de novembro de 2009

Salim Lamrani: comecemos pelo incidente que ocorreu em 6 de novembro de 2009 em Havana. Em seu blog, você explicou que foi presa com três de seus amigos por «três robustos desconhecidos» durante uma «tarde agredida com golpes, gritos e insultos». Você denunciou as violências que as forças da ordem cubanas cometeram contra você. Confirma sua versão dos fatos?

Yoani Sánchez: Efetivamente, confirmo que sofri violência. Seqüestraram-me 25 minutos. Recebi golpes. Consegui tirar um papel que um deles tinha no bolso e o coloquei na minha boca. Um pôs seu joelho sobre meu peito e o outro, do assento dianteiro me batia na região dos rins e me golpeava a cabeça para que abrisse a boca e soltasse o papel. En um momento, senti que não sairia nunca daquele auto.

SL: O relato, em seu blog, é verdadeiramente terrífico. Cito textualmente: você falou de «golpes e empurrões», de « golpes nas juntas dos dedos», de «saraivada de golpes», do «joelho sobre (seu) peito», dos golpes «nos rins e (…) na cabeça», «o cabelo puxado», de seu «rosto avermelhado pela pressão e o corpo dolorido», de «os golpes (que) seguiam caindo» e «todos estes arroxeados». No entanto, quando recebeu a imprensa internacional em 9 de novembro todas as marcas haviam desaparecido. Como explica isso?

YS: São profissionais da agressão.

SL: De acordo, mas por que não tirou fotos das marcas?

YS: Tenho as fotos. Tenho provas fotográficas

SL: Tem provas fotográficas?

YS: Tenho as provas fotográficas.

SL: Pero, por que não as têm publicado para desmentir todos os rumores segundo os quais você havia inventado uma agressão para que a imprensa falasse de seu caso?

YS: Prefiro guardá-las por enquanto e não publicá-las. Quero apresentá-las ante um tribunal um dia para que esses três homens sejam julgados. Recordo-me perfeitamente de seus rostos e tenho fotos de dois deles pelo menos. Enquanto o terceiro, está por identificar, mas dado que se tratava do chefe, será fácil de encontrar. Tenho também o papel que tirei de um deles e que tem minha saliva pois o pus em mina boca. Nesse papel estava escrito o nome de uma mulher.

SL: De acordo. Você publica muitas fotos em seu blog. Fica-nos difícil entender por que prefere não mostrar as marcas esta vez.

YS: Como já lhe disse, prefiro reservá-las à justiça.

SL: Você entende que com esta atitude está dando crédito aos que pensam que inventou essa agressão.

YS: É minha escolha.

SL: No entanto, inclusive os meios ocidentais que lhe são mais favoráveis tomaram precauções oratórias pouco habituais para contar seu relato. O correspondente da BBC em Havana Fernando Ravsberg escreve, por exemplo, que você «não tem hematomas, marcas ou cicatrizes». A agência France Press relata a história esclarecendo com muito cuidado que se trata de sua versão com o título «Cuba: a blogueira Yoani Sánchez disse haver sido golpeada e detida brevemente». O jornalista afirma por outra parte que você «não ficou ferida».

YS: Eu não gostaria de avaliar o trabalho deles. Não sou quem deve julgá-lo. São profissionais que passam por situações muito complicadas que não posso avaliar. O certo é que a existência ou não de marcas físicas não é a evidência do fato.

SL: Mas a presença de macas demonstraria que ocorreram violências. Daí a importância de publicar as fotos.

YS: Você deve entender que são profissionais da intimidação. O fato de que três desconhecidos me conduziram a um automóvel sem apresentar-me nenhum documento me dá o direito de queixar-me como se me houvessem fraturado todos os ossos do corpo. As fotos não são importantes porque a ilegalidade está cometida. A precisão de «se me doeu aqui ou se me doeu ali» é minha dor interior.

SL: Sim, mas o problema é que você apresentou isso como uma agressão muito violenta. Você falou de «seqüestro ao pior estilo da camorra siciliana».

YS: Sim, é verdade, mas sei que é minha palavra contra a deles. O fato de entrar nesse tipo de detalhes, de saber se tenho marcas ou não, nos distacia do tema real que é que me seqüestraram durante 25 minutos de maneira ilegal.

SL: Perdoe a insistência, mas penso que é importante. Há uma diferença entre um controle de identidade que dura 25 minutos e violências policiais. Minha pergunta é simples. Você disse, cito: «Durante todo o fim de semana tive inflamados a maçã d rosto e a sobrancelha». Dado que tem as fotos, pode agora mostrar as marcas.

YS: Já lhe disse que prefiro reservá-las para o tribunal.

SL: Você entende que alguns terão dificuldade para acreditar em sua versão se não publica as fotos.

YS: Penso que ao entrar nesse tipo de detalhes se perde a essência. A essência é que três bloggers acompanhados por uma amiga iam a um ponto da cidade que era Calle 23 esquina G. Havíamos ouvido falar que um grupo de jovens tinha convocado uma marcha contra a violência. Gente alternativa, cantores de hip hop, de rap, artistas. Ia ali como blogueira para fazer fotos e publicá-las em meu blog e fazer entrevistas. No caminho fomos interceptados por um automóvel Geely.

SL: Para que não participassem no evento?

YS: As razões eram evidentemente essas. Eles nunca me disseram formalmente, mas era o objetivo. Disseram-me que entrasse no veículo. Perguntei-lhes quem eram. Um deles me pegou pelo pulso e comecei a ir para trás. Isso ocorreu em uma zona de Havana bastante central, em uma parada de ônibus.

SL: Então havia gente. Havia testemunhas.

YS: Há testemunhas mas não querem falar. Têm medo.

SL: Nem sequer de maneira anônima? Por que a imprensa ocidental não os entrevistou de maneira anônima como faz freqüentemente quando publica reportagem críticas sobre Cuba?

YS: Não posso explicar lhe a reação da imprensa. Eu lhe posso contar o que se passou. Um deles, um homem de uns cinqüenta anos, musculoso como se houvesse praticado alguma vez em sua vida luta livre – lhe digo isso porque mi pai praticou esse esporte e tem as mesmas características -. Eu tenho os pulsos muito finos e consegui safar-me e lhe perguntei quem era. Havia três homens além do motorista.

SL: Então havia quatro homens no total e não três.

YS: Sim, mas não vi o rosto do motorista. Disseram-me: «Yoani, entra no carro, tu sabes quem nós somos ». Respondi-lhes: «Eu não sei quem são vocês». O mais baixo me disse: «Escuta-me, tu sabes quem sou eu, tu me conheces». Respondi: «Não, não sei quem tu és. Não te conheço. Quem és tu? Mostra-me teus papeis ou algum documento». O outro me disse: «Embarca, não faças as coisas mais difíceis». Então comecei a gritar: «Socorro, seqüestradores!»

SL: Sabia você que se tratava de policiais sem uniforme?

YS: Imaginava, mas nunca me mostraram seus documentos.

SL: Qual era seu objetivo então?

YS: Queria que as coisas se fizessem em toda legalidade, isto é, que me mostrassem seus documentos e que me levassem depois ainda que suspeitasse que representassem a autoridade. Ninguém pode obrigar a um cidadão a embarcar em um carro privado sem apresentar sua identificação, se não é uma ilegalidade e um seqüestro.

SL: Como reagiram as pessoas na parada?

YS: As pessoas na parada ficaram atônitas porque «seqüestro» não é uma palavra que se usa em Cuba porque não existe este fenômeno. Então se perguntaram o que passava. Não tínhamos jeito de delinqüentes. Alguns se aproximaram, mas um dos policiais lhes gritou: «Não se metam que são uns contra-revolucionários!». Essa foi a confirmação que de se tratava de pessoas da polícia política ainda que eu o imaginasse pelo automóvel Geely que usavam, que são chineses, novos, e que não se vendem en nenhuma loja em Cuba. Pertencem exclusivamente a pessoas do Ministério das Forças Armadas e do Ministério do Interior.

SL: Então você sabia desde o inicio que se tratava de policiais vestidos de civis pelo carro no qual andavam.

YS: Intuía isso. Por outro lado tive a confirmação quando um deles chamou a um policial de uniforme. Uma patrulha composta de um homem e de uma mulher chegou e levou a dois de nós. Deixou-nos nas mãos desses dois desconhecidos.

SL: Mas já não tinha a menor duvida a respeito de quem eram.

YS: Não, mas não nos mostraram nenhum papel. Os policiais não nos disseram que representavam a autoridade. Não nos disseram nada.

SL: Fica difícil entender o interesse das autoridades cubanas em agredi-la fisicamente com o risco de desencadear um escândalo internacional. Você é famosa. Por que haveriam feito isso?

YS: Seu objetivo era radicalizar-me para que escrevesse textos violentos contra eles, mas não conseguiram.

SL: Não se pode dizer que você é branda com o governo cubano.

YS: Eu nunca uso a violência verbal nem ataques pessoais. Nunca uso adjetivos incendiários como «sangrenta repressão», por exemplo. Seu objetivo era então radicalizar-me.

SL: No entanto você é muito dura em relação ao governo de Havana. Em seu blog, disse: «o barco que faz água a pontos de naufrágio». Você fala de «os gritos do déspota», de «seres das sombras, que como vampiros se alimentam de nossa alegria humana, nos inoculam o temor através do golpe, da ameaça, da chantagem», «naufragou o processo, o sistema, as expectativas, as ilusões. (É um) naufrágio (total)», São palavras muito fortes.

YS: Talvez, mas seu objetivo era queimar o fenômeno Yoani Sánchez, demonizar-me. Por isso meu blog esteve bloqueado durante bastante tempo.

SL: No entanto parece surpreendente que as autoridades cubanas hajam decidido atacá-la fisicamente.

YS: Foi uma torpeza. Não entendo por que me impediram que assistisse à marcha, pois não penso como os que reprimem. Não tenho explicação. Talvez quisessem que não me reunisse com os jovens. Os policiais pensavam que eu ia fazer um escândalo ou fazer um discurso incendiário.
Para voltar à prisão, os policiais levaram a meus amigos, de maneira enérgica e firme, mas sem violência. No momento que me dei conta que iam deixar-nos – Eu e Orlando - com estes três indivíduos, me agarrei a uma planta que havia na rua e Claudia se agarrou a mim pela cintura para impedir a separação antes de que a livrassem os policiais.

SL: Para que resistir às forças da ordem e correr o risco de ser acusada disso e cometer um delito? Na França se você resiste à polícia, se arrisca a sanções.

YS: Se os levarão de qualquer forma. A mulher policial levou a Claudia. As três pessoas nos levaram ao carro e comecei a gritar novamente: «Socorro! Um seqüestro!».

SL: Por quê? Você sabia que se tratava de policiais sem uniforme.

YS: Não me mostraram nenhum papel. Começaram então a golpear-me e me empurram até o carro. Claudia foi testemunha e contou.

SL: Você não me acaba de dizer que a patrulha a havia levado?

YS: Viu a cena de longe enquanto se afastava o carro da polícia. Defendi-me e golpeei como um animal que sente que chegou sua última hora. Deram uma volta logo pela área e tentavam tirar-me o papel que tinha na boca. Agarrei a um pelos testículos e redobrou a violência. Levaram-nos a um bairro bastante afastado, La Timbra , que se encontra próximo da Praça da Revolução. O homem desceu, abriu a porta e nos pediu que saíssemos. Não quis sair. Tiraram-nos à força com Orlando e se foram.
Chegou uma senhora e lhe dissemos que fomos seqüestrados. Tomou-nos por uns loucos e se foi. O carro regressou, mas não se deteve. Só nos lançaram minha bolsa na qual se encontravam meu celular e minha câmera.

SL: Regressaram para devolver seu celular e sua câmera?

YS: Sim

SL: Não lhe parece estranho que se deram ao trabalho de regressar? Poderiam confiscar seu celular e sua câmera, que são suas ferramentas de trabalho.

YS: Bom, não sei. Tudo durou 25 minutos.

SL: Você entende, no entanto, que enquanto não publique as fotos se duvidará de sua versão, e isso lançará uma sombra sobre a credibilidade de tudo o que disse.

YS: Não importa.

Alucinação - Engenheiros do Hawaii

Alucinação

eu não estou interessado em nenhuma teoria
em nenhuma fantasia nem no algo mais
longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia
amar e mudar as coisas me interessa mais
muito mais...me interessa

eu não estou interessado em nenhuma teoria
nessas coisas do oriente, romances astrais
minha alucinação é suportar o dia-a-dia
meu delírio é a experiência com coisas reais

um preto, um pobre,
um estudante, uma mulher sozinha
blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
garotas dentro da noite...revólver:"cheira cachorro"
os humilhados do parque com os seus jornais
me interessam
amar e mudar as coisas me interessa mais

um corpo cai do oitavo andar
a solidão das pessoas nessas capitais
a violência da noite...o movimento do trâfego
amar e mudar...amar e mudar
amar e mudar as coisas me interessa mais

eu não estou interessado em nenhuma teoria
em nenhuma fantasia nem no algo mais
longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia

amar e mudar as coisas me interessa mais

quarta-feira, 14 de abril de 2010

De quem é a culpa?

Tenho observado ultimamente as reportagens que a mídia brasileira vem publicando, em jornais e televisão e venho observado uma coisa bem natural de uma sociedade controlada por uma mídia new liberal. Onde culpar os pobres parece ser a solução dos problemas, pois a voz deles parece se calar diante de tanta arrogância do estado e prefeituras, ao ponto do prefeito de Niterói JORGE ROBERTO SILVEIRA (PDT) comparar a tragédia do Morro do Bumba com um tsunami que chega sem avisar, claro que o fator natureza influi, mais como dizer que não foi avisado, e os governantes deixaram a população construir casas em cima de um lixão desativado, como a prefeitura e o governo do estado não perceberam o riscos que aquela população tava passando.
Depois que acontece a tragédia é muito fácil culpar a população, por morar em áreas de riscos, sem salientar que eles estão ali por motivos "óbvios", eles não tem lugar para morar, por culpa do estado que não oferece uma moradia digna para as pessoas que realmente precisam, e estão em áreas de riscos.
A mídia brasileira (Global) esta muito longe de fazer bem o seu papel, ao invés disso distorce as realidades, onde a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. A culpa sempre é dos menos favorecidos, nunca é de quem tá no topo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pra ser Sincero - Humberto Gessinger

123 Variações sobre o mesmo tema.
Em 11 de janeiro de 1985, mesmo dia da abertura da primeira edição do rock in Rio, Humberto Gessinger subia ao palco do auditório da Faculdade de Arquitetura da UFRGS de cabelo new wave e bombacha, para o primeiro show de uma banda que tinha nascido para durar uma noite só. Era pra ter se chamado Frumelo & os 7 Belos, mas ninguém gostou, então resolveram fazer uma brincadeira com estudantes de engenharia e os surfistas que freqüentava o bar da Universidade, que estava a pelo menos 100 quilometros do mar.
Vinte e cinco anos depois dessa estreia, Humberto Gessinger lança neste livro um olhar sobre sua trajetótia e revela curiosidades sobre sua carreira. Fazendo uma viagem pelos seus Cds e DVDs lançados ao longo da carreira, comentando curiosidades do primeiro LP o longe demais das capitais até o DVD lançado do Pouca Vogal, além de 123 letras de música com comentários de Humberto em algumas e também um comentário de Luis Augusto Fischer sobre a trajetória dessa banda que influenciou a cena do pop rock brasileiro, pronto aí está pelo mesmo 123 motivos para ler esse livro.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Leviatã - Thomas Hobbes


Leviatã ( 1651) é a mais importante obra de Thomas Hobbes. Certamente sua obra prima.
A filosofia de Hobbes, especialmente sua teoria a respeito da origem contratual do Estado, exerceu profunda influência no pensamento de Rousseau, Kant e dos enciclopedistas; contribuindo para preparar, no plano ideológico, o advento da Revolução Francesa.
Partindo do absolutismo político, defende-o sem recorrer à noção de " Direito divino", que o Rei era rei por vontade de Deus. Segundo o filosofo, a primeira lei natural do homem é a autopreservação, que o induz a impor-se sobre os demais, " guerra de todos contra todos".
O livro Leviatã foi criticado e impedido de ser lançado em muitos lugares, devido ao seu teor não muito religioso de ver o absolutismo monárquico, que ficou bem evidente tempos depois, ou seja Thomas Robbes era um homem a frente de sua época, ele enxergava além que os comuns enxergavam.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Depoimento de um brasileiro que viveu três anos em Cuba

Guilherme Soares Silveira Bueno

Eu gostaria de me expressar um pouco aqui sobre os comentários desta recém famosa blogueira cubana (Yioani Sánchez). Eu sou saxofonista, morei três anos na ilha, sem visitar o Brasil neste período, estudei música no ISA (Instituto Superior de Arte de Havana), antigo clube de campo dos turistas norte-americanos antes de 1959.

Fiquei a maioria do tempo em Havana, onde eu estudava, mas em um dos períodos de férias, com a mochila nas costas e pedindo carona, atravessei durante quase dois meses a ilha inteira, de ponta a ponta, passando por todas as capitais e outros lugares, como Placetas, Puerto Padre, Mayarí e Chivirico.

Tentei me manter o mais longe possível dos programas turísticos, pois queria conhecer a Cuba vivida pelos cubanos. Nos três anos em que lá estive minha convivência foi basicamente com os cubanos, no ISA não tem muitos estrangeiros e eu era o único brasileiro.

Em primeiro lugar, eu gostaria de dizer que considero o conteúdo do blog desta cubana uma piada pra quem já viveu em Cuba. Ela criticou a educação em Cuba? O sistema de saúde cubano? A violência na ilha? Não minha gente, não, isso só pode ser piada. Voltei há sete meses de Havana e ontem estava em um consultório médico quando resolvi folhear a droga da revista da manipuladora VEJA e lá estava a blogueira. Escreveu que foi agredida numa manifestação contra a violência.

Manifestação contra a violência em Cuba? Nossa meus amigos, sinto muito, eu vivi três anos na ilha, sou músico, portanto, freqüentava muito os bares nas noitadas de Havana (sempre regadas de muita música), andando por toda a cidade durante a madrugada: foram três anos, e nesses três anos e eu não vi nem sequer uma briga, nem sequer um tapa, nem sequer um puxão de cabelo, e essa cubana me vem dizer que estava numa manifestação contra a violência? Só pode ser piada mesmo.

Até mesmo os cubanos que são contra o regime (na sua imensa maioria jovens que não viveram o país antes de 1959 e que sonham em ir para os EUA, enriquecer, comprar carros luxuosos, jóias, mansões, roupas de grife, etc.) sempre me diziam nas discussões: "Isso é verdade, aqui não deixam ninguém morrer, se você tem algum problema eles te curam" ou "Aqui não precisa ficar preocupado, se tem alguma coisa de bom em Cuba é que é um lugar seguro, aqui não tem a violência do seu país" ou "É verdade, aqui te dão educação grátis e de excelente qualidade, mas não te deixam prosperar, o que significava ganhar muito dinheiro, enriquecer e consumir. Esse desejo surgiu ou intensificou a partir do contato com os milhares de turistas que a ilha recebe por ano e, como o próprio Fidel Castro diz, o turismo foi um mal necessário. Prosperar para nós não é conhecer, aprender e produzir e sim ganhar mais e mais dinheiro para consumir cada vez mais".

Que tristeza ver no que nos transformamos, estamos perdendo a essência do ser humano para enraizar uma essência de consumo, destruindo cada vez mais o nosso planeta e se importando cada vez menos com as milhares de pessoas que não têm nem um prato de comida na mesa, quando têm mesa.

É triste pensar que tantas pessoas que lutaram muito durante uma época bastante conturbada em nosso país, só estavam lutando contra uma ditadura e não contra a desigualdade social, a exploração das pessoas, a miséria, a falta de moradia, a fome. Já em Cuba é muito fácil perceber que estas lutas são claramente as prioridades do governo cubano, se necessita muita falta de sensibilidade para não enxergar isso. Uma das primeiras coisas que me chamou a atenção quando cheguei a Havana, foi a aparência das pessoas que encontrava pelas ruas.

Percebi que todos tinham uma boa pele, os dentes brancos e em perfeito estado. Tinham a aparência de pessoas fortes e como são fortes os cubanos. Altos e fortes. Logo pensei: "Ué! cadê a fome? Acredito que gente que passa fome, não cresce tanto. Notei isso em todos os lugares que passei, em muitas outras províncias, e não somente em Havana.

Moro na cidade de São Paulo, já viajei para vários outros Estados, e em todas as capitais vi crianças pedindo esmola no farol, crianças morando em baixo de viaduto, crianças vagando pela cidade em plena madrugada.

Eu andei aquela ilha toda e as crianças que encontrei usavam uniforme, o que significava que eram escolares, e caminhavam acompanhadas pelo pai ou pela mãe ou por ambos. Uma vez, indo para Alamar um cartaz na rodovia exibia o índice mundial de crianças que passavam fome e terminava com a seguinte afirmação: "Nenhuma delas é cubana". Eu não vi fome naquele lugar, não vi ninguém esbanjando comida na geladeira, é verdade, mas fome eu não vi. Gente que não toma café, almoça e janta todos os dias? Isso não existe em Cuba.

Nas vezes em que precisei de atendimento médico em Cuba, fui atendido mais rapidamente e melhor que no hospital São Luiz, mesmo tendo aqui um plano de saúde que não é top de linha, mas está logo abaixo. Lá, não tive que pagar pelo atendimento mesmo sendo estrangeiro.

Um amigo espanhol, que estudou comigo, tratou inclusive dos dentes, já que lá todo tratamento é gratuito e na Espanha, assim como no Brasil, a maioria dos planos de saúde não cobre o tratamento dentário. Eu só queria ver essa blogueira na fila do SUS esperando pra fazer uma cirurgia importante, sem saber quando será realizada.

Uma das acusações mais comuns dirigidas ao governo Cubano, é o cerceamento da liberdade de expressão, a frase "liberdade de expressão" virou um slogan contra o regime cubano. Do meu ponto de vista, nada mais contraditório que um brasileiro criticando a liberdade de expressão em Cuba.

O Brasil atualmente, segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, possui 10,0% (cerca de 19,1 milhões) de analfabetos e 21,0% (cerca de 40 milhões) de analfabetos funcionais (só sabem assinar o nome). O primeiro passo para a extensão da plena liberdade de expressão de toda a população é a educação. Se um País não dá a possibilidade à grande parte da população (os abaixo da linha da pobreza) para aprender a ler, a escrever, a adquirir conhecimento, a fazer esportes, a aprender formas de arte, se um país não oferece condições mínimas de vida a uma grande massa da população obrigando-a a se preocupar, cotidiana e diuturnamente, apenas com o risco de não ter uma ração alimentar mínima, por falta de dinheiro, está CERCEANDO as possibilidades de liberdade de expressão, que passa ser privilégio dos bem aquinhoados.

Além disso, qual liberdade de expressão nós temos no Brasil? Fora poucas revistas que são lidas por uma minoria quase insignificante, qual o grande meio de comunicação que atinge as grandes massas e que divulgam além do que os grandes conglomerados jornalísticos permitem que seja divulgado?

E tudo isso com um agravante, o mundo cerca a ilha e "ninguém" quer que aquilo dê certo. Depois da queda da União Soviética, Cuba, que economicamente era dependente do seu governo (recebia cerca de 4 a 6 bilhões de dólares anuais em 1990), ficou sem nada, em situação social de calamidade, o chamado "Período Especial", de 1990 a 1996. É preciso analisar toda a evolução de um país que não tinha nada naquela época e hoje mantém uma qualidade de vida, em termos de necessidades essenciais como moradia, saúde, educação e cultura que Cuba tem, você vai ver que não existe país no mundo que melhorou tanto e segue melhorando.

Seu PIB é de 51 bilhões de dólares (o do Brasil é de 2 trilhões de dólares) e, mesmo assim, Cuba ostenta um alto Índice de Desenvolvimento Humano (acima de 0,800); em 2007 o IDH de Cuba foi 0,863 (51° lugar ? 44º se ajustado pelo PNB). Com uma renda tão baixa, se o governo fosse corrupto, o país não seguiria nesta direção, nós brasileiros devíamos saber bem disso. Desenvolvimento econômico não está necessariamente ligado ao desenvolvimento social e Cuba provou isso.

A ilha consegue esse alto índice de desenvolvimento humano no seu país sem instalar grandes corporações, como acontece na maioria esmagadora dos países de terceiro mundo, onde podem pagar um salário baixíssimo para seus funcionários, sugar a matéria prima e pagar baixos impostos.

Pelo contrario, Cuba ainda exporta milhares de médicos, que viajam em missões de solidariedade para centenas de lugares do mundo todo, em países onde se o sistema de saúde não é ruim, ele simplesmente não existe. Mas sobre isso a VEJA não faz uma reportagem, também não faz uma reportagem sobre os milhares de estudantes de classes sociais muito baixas, que provêem de todos os países latino-americanos, inclusive brasileiros, que vão para Cuba estudar medicina e outras centenas em outros cursos, todos eles financiados pelo governo cubano, ganhando moradia, salário mensal, café, almoço, jantar e produtos para higiene pessoal.

Todos esses estudantes estão se formando em Cuba sem pagar um centavo. A universidade de medicina de Cuba é uma das mais bem conceituadas no mundo e a sua valorização em âmbitos internacionais é muito maior que as universidades brasileiras, um médico cubano na Europa consegue trabalho sem dificuldades, mesmo nos dias difíceis que vivemos, isso porque o sistema público de saúde cubano é considerado um dos mais eficazes do mundo.

Ainda assim os mais de mil estudantes brasileiros que estão se formando em Cuba estão encontrando dificuldades para validar seus diplomas no Brasil, sob a alegação de que os brasileiros que estudam em instituições cubanas se formam médicos generalistas básicos; todos os que conhecem o curso que eles fazem em Cuba sabem que isso é uma grande mentira, o que ninguém publica é a verdade, a verdade é que medicina no Brasil é coisa para quem tem dinheiro para pagar, a grande minoria. Com a chegada de médicos brasileiros formados em Cuba, com o projeto de suprir cerca de mil vagas de médicos em comunidades indígenas no interior do país, essa tradição começa a ser rompida e aumenta a tendência de um barateamento no sistema médico do país, mas não, para a maioria do congresso é melhor as pessoas continuarem morrendo do que os custos médicos serem mais baratos

Se eu fosse citar todas as vantagens que a ilha tem sobre nós eu teria que parar de tocar saxofone para me dedicar a escrever um livro, descrevendo todos os detalhes que, na verdade, não são tão detalhes assim, mas que passam despercebidos pelos olhares de muitas pessoas que viajam para lá com uma visão preconceituosa, elitista e não percebem coisas simples, como as crianças brincando pelas ruas de Havana, correndo pra cima e pra baixo, sem sequer seus pais se preocuparem; não importa se têm 5, 10 ou 15 anos, nada vai acontecer com eles lá fora, nenhum menino de 9 anos vai fumar crack e muito menos vender quinquilharias nas esquinas: isso não chega lá, as crianças em Cuba estão na escola, onde elas devem estar.

O narcotráfico, um dos maiores problemas mundiais, em Cuba não entra, o tráfico de drogas é praticamente inexistente se comparado com o restante do mundo, não há droga nos bares ou nas festas freqüentadas pelos jovens cubanos, assim como não há as propagandas massivas de bebidas alcoólicas.

Cultura transborda por todos os cantos, teatros, festivais de cinema, poesia, pintura e música estão por todas as partes e os preços dos espetáculos são acessíveis a todos os cidadãos. Tudo isso muita gente não percebe, isso a VEJA não publica, mas quando aparece uma pessoa com afirmações absurdas sobre a ilha, sem nenhuma fonte confiável para provar o que diz, aí sai na primeira pagina em todos os meios de comunicação, essa passa a ser a grande noticia do nosso país, cheio de "liberdade de expressão".

É fácil para um brasileiro que vive em São Paulo, no Morumbi, na Vila Olímpia, em Ipanema ou na Barra da Tijuca sair criticando a ilha e dizendo que aqui está melhor que lá. Claro que sim! Minha família é de classe média e eu também vivo melhor que os cubanos, mas quantos brasileiros vivem como a gente?

Existem milhões e milhões de brasileiros que dariam a vida para ter as oportunidades que o governo cubano dá para seu povo, para ter uma casa como todos os cubanos têm, para ter atendimento médico gratuito de excelente qualidade, para não ter que se preocupar com a escola dos seus filhos, para ter um prato de comida em cima da mesa. Mas não, nós, cegos, preferimos reparar que lá não tem carne de vaca, que só tem carne de frango, peixe e carne porco, que a variedade dos alimentos não é grande como a nossa ou que eles não têm dinheiro pra comprar um Nike, um IPod.

Vocês devem estar se perguntando se eu não tenho nenhuma critica negativa sobre a ilha, eu digo que é obvio que eu tenho varias, com certeza até mesmo o Fidel Castro tem varias criticas negativas ao seu governo.

A questão não são os erros que eles cometeram ou os acertos, a questão é que a luta do governo cubano é pela melhoria na qualidade de vida de todas as pessoas, é um governo que luta pelo seu povo e faz o impossível para manter todas as condições básicas para o ser humano viver com dignidade.

E tudo isso junto com o bloqueio comercial imposto pelos EUA que impede que o avanço na qualidade de vida dos cubanos siga em ritmo mais acelerado. Não é o Fidel que faz mal para a ilha, quem faz mal para a ilha somos todos nós, que a cercamos, a excluímos e seguimos prejudicando-os com nossas políticas internacionais que prejudicam um país que carece de muitos recursos financeiros.

Nós não podemos esquecer de que, antes de fazer criticas sobre a conduta do governo cubano para com seu povo, temos que pensar primeiro no contexto político que viveu e vive a ilha de Cuba; um erro pode significar o fim de mais de cinqüenta anos de luta pela soberania de um povo, o fim de uma população saudável e muito bem educada.

Lembrem-se de que o Haiti já foi o país com a melhor qualidade de vida da América Latina, situação que durou até a política norte-americana "América para os americanos": hoje o Haiti é o país mais pobre da América.

Antes de criticar as limitações impostas pelo governo para a saída dos cubanos do país, informem-se. Em primeiro lugar, os cubanos que tentam visitar familiares nos EUA assim como cubanos que vivem nos EUA e tentam visitar os familiares em Cuba, encontram muito mais resistência por parte do governo norte-americano do que por parte do governo cubano.

Essa resistência se dá pelo fato do governo norte-americano pressionar os cubanos que querem visitar seus familiares a assumir a nacionalidade norte-americana; como muitos só querem ir visitar a família nos EUA e depois voltar acabam tendo muita dificuldade para conseguir o visto. O mesmo acontece com outros países que impõem milhares de restrições para evitar que o cubano consiga o visto para a viagem.

Quem já viveu em Cuba um tempo razoável sabe que isto é verdade, inclusive na televisão cubana passam propagandas insistindo para os norte-americanos liberarem os cubanos que lá vivem para visitar seus familiares em Cuba. Em Cuba existe uma lei que diz que se um cubano sair de Cuba como turista, ele pode ficar, no máximo, onze meses fora do País e, se esse tempo for ultrapassado, ele perde a nacionalidade por um tempo limitado. Muitas pessoas também não compreendem isso.

Lembrem-se que Cuba é um regime Socialista, lá tudo é do Estado e o Estado garante todas as necessidades básicas da população (moradia, comida, educação e saúde); seria injusto que um cubano viajasse, trabalhasse fora, ganhasse bastante dinheiro, e depois voltasse para Cuba usufruir de todas essas vantagens, mas sem contribuir com nada. O Estado é o povo, o povo é o Estado. Com relativa freqüência, muito cubanos que viajam para Espanha ou outros países não voltam mais, pois logo conseguem um bom emprego, graças a excelente educação que tiveram em Cuba, mas os filhos ficam em Cuba.

Quando você pergunta por que eles não foram também, te respondem: "Ah! lá a escola é muito cara, eu não teria condições de pagar". Muitos destes cubanos ainda têm a cara-de-pau de criticar o governo do seu país. Eu acho que não precisa de muito para perceber que isso não está correto.

Eu gostaria de saber quando é que a gente vai parar de aceitar que todos esses meios de comunicação nos manipulem, na defesa dos interesses de uma elite que não se importa com ninguém além dela mesma. Quando vamos parar de prestar atenção nesses canais de televisão, nessas rádios, jornais e revistas que mentiram pra nós o tempo todo, manipulando pesquisas eleitorais, escondendo informações e divulgando calúnias, quando vamos parar de aceitar coisas como "rouba mas faz" ou um presidente que escreve livros e livros e quando assume a presidência diz pra esquecer tudo que ele disse.

Que convicção tem uma pessoa dessas que muda de uma hora para outra? Acho que nunca teve convicção em nada. Hoje vivemos talvez o início de uma era que nunca vivemos, a América Latina está sendo cada vez mais tomada por governos de esquerda que realmente estão se importando com a nossos povos, como o Hugo Chávez na Venezuela, o Evo Morales na Bolívia, o Rafael Correa no Equador, o José Mujica no Uruguai e o Lula no Brasil.

Só resta saber se vai ser apenas uma época ou se realmente vamos mudar. Esses presidentes não podem fazer nada se nós não ajudarmos, talvez se nosso povo se mobilizasse mais, nosso governo poderia realizar os seus projetos sem tantos obstáculos.

Pra essa blogueira eu gostaria de dizer que ela deveria sentir vergonha das injustiças que comete com um país que conquistou tudo que Cuba conquistou mesmo sendo o único país que olha para os EUA e diz NÃO. Como pode ela dizer que todas essas conquistas foram falsas? Como pode ela, na reportagem para a revista VEJA dizer que nenhum estrangeiro que viveu em Cuba pode admirar aquele regime?

Como ela pode falar assim pelos outros? Eu vivi em Cuba e não só admiro o seu regime como acredito nele, acredito que Cuba foi e continua sendo a grande esperança para os povos deste planeta que carecem dos recursos básicos para um ser humano viver. Eu tenho certeza que esses alunos de medicina, muitos oriundos de famílias que não tiveram condições de proporcionar todas as oportunidades que todos os seres humanos deveriam ter por direito, e muitas outras pessoas solidárias a Cuba e que lá viveram, sentem a mesma admiração que eu por tudo de maravilhoso que lá foi construído e pela pouca esperança que nos resta, mas que passa a ser tão grande quando olhamos para nossos queridos irmãos cubanos.

Eu acredito que num futuro distante o Fidel Castro Ruz não somente será lembrado como um grande homem, mas sim como um ícone da luta pela justiça e pela igualdade social em nosso planeta, um ícone ainda maior que nosso querido comandante Che Guevara. Bom seria se o mundo não esperasse sua morte, como aconteceu com o Che, para reconhecermos isso. Eu espero estar vivo para ver isso e espero que até lá o governo cubano se mantenha forte e resistente para que, no futuro, não precisemos olhar para trás arrependidos e dizer: "Que pena, naquela época a situação podia ter mudado, mas não mudou", como já vimos acontecer muitas vezes na nossa historia.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Eduardo Campos (PSB) lidera em Pernambuco.


Em pesquisa realizada entre os dias 16 e 19 de março de 2009 junto aos moradores do estado de Pernambuco com 16 anos ou mais, o Datafolha apresentou três cenários com candidatos ao cargo de governador do estado em 2010.

No primeiro deles, o atual governador Eduardo Campos, do PSB, lidera com 40% das citações, seguido do candidato do PMDB Jarbas Vasconcelos, que obtém 34%. Em terceiro lugar, distante dos dois primeiros, fica José Mendonça Filho (DEM) com 10%, seguido de Carlos Eduardo Cadoca (PSC), com 4%, Raul Jungmann, que obtém 2% das menções e Edilson Silva (PSOL), que chega a 1%. Votariam em branco ou anulariam 5%, enquanto 3% mostraram-se indecisos.

O atual governador de Pernambuco sai-se melhor nas cidades do interior (45%), entre os mais jovens (47%), entre os de escolaridade média (48%), além de entre os economicamente ativos (43%), e é preferido por 51% dos simpatizantes do PT. Por sua vez, seu principal concorrente neste cenário, Jarbas Vasconcelos atinge 39% na região metropolitana, incluindo a capital, 40% entre os mais velhos, 42% entre os que têm renda familiar entre cinco e dez salários mínimos, e 54% entre os simpatizantes de seu partido, o PMDB.

O atual governador do estado pelo PSB, Eduardo Campos, ganha também na intenção de voto espontânea, com 26% das menções. Jarbas recebe 10%, João Paulo e José Mendonça Filho 2%, cada, enquanto os demais nomes não alcançam 1%, e somam 8% citações com menos de 0,5%.

Não souberam dizer um nome ou posicionarem-se 49% dos pernambucanos, e 2% declararam espontaneamente voto em branco ou nulo.



Candidatos


Eduardo Campos (PSB) - 40%

Jarbas Vasconcelos ( PMDB) - 34%

José Mendonça Filho (DEM) - 10%

Carlos Eduardo Cadoca (PSC) - 4%

Raul Julgmann (PPS) -
2%

Edilson Silva (PSOL) - 1%

Branco / nulo - 5%

Não sabe -
3%


O Datafolha ouviu 1.036 moradores de 33 municípios do estado entre os dias 16 e 19 de março de 2009. A margem de erro para o total da amostra é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.


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