quinta-feira, 26 de maio de 2011

Código Florestal - Dilma mostra firmeza ao defender mudanças no texto

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), disse no começo da tarde desta quinta-feira (26/05), após participar de almoço no Palácio do Alvorada oferecido pela presidenta Dilma Rousseff à toda bancada petista, que o governo manifestará firmeza na construção de um texto para o Código Florestal que passa a tramitar no Senado que contemple as preocupações com o meio ambiente mas também com a produção agrícola.

"A maneira como o texto foi votado na Câmara vai ensejar que internacionalmente haja questionamentos da posição do Brasil e até mesmo adoção de barreiras internacionais. Países deixarão de adquirir produtos brasileiros pelo fato de termos adotado medidas como essas", disse Humberto sobre a avaliação feita pela presidenta.

Segundo ele, a orientação de Dilma é que o Senado promova um debate tranqüilo sobre o Código Florestal e que procure encontrar pontos de convergência – e isso é possível – para que o texto final possa representar todos os que defendem o meio ambiente e que o Brasil continue sendo uma potência agrícola.

Ao comentar sobre o primeiro encontro formal da bancada petista com a presidenta, Humberto Costa disse que houve reconhecimento da necessidade de proporcionar aproximação cada vez maior em torno das discussões que serão travadas no Senado sobre o texto do Código Florestal. "A nossa expectativa é que tenhamos uma conversa permanente com os articuladores políticos do governo, para que possamos desenvolver um trabalho no Senado respaldado pela posição que o governo tem", disse o líder.

A radicalização ou a colocação de dois pólos de enfrentamento não é o melhor caminho, segundo ele, até porque se o texto do código for mantido como chegou da Câmara, conclui-se que os próprios produtores rurais serão prejudicados. "O que nós queremos é que os avanços sejam preservados, mas que o texto final reafirme as posições do Brasil de compromisso com a preservação do meio ambiente e esse é o desejo da presidenta", disse Humberto.

O senador salientou que irá conversar com todos os parlamentares da base aliada e com os partidos de oposição que estão incomodados em relação ao que foi aprovado na Câmara. "Esse tema não envolveu um debate governo e oposição. Esse tema permeia todos os partidos. Vamos procurar com uma posição de governo e aglutinar partidos de oposição na defesa daquilo que é melhor para o meio ambiente, para o Brasil e para a produção agrícola", ressaltou.

Perguntado se o governo vai estabelecer troca de cargos por apoio ao texto do código no Senado, o líder disse que presidenta Dilma afirmou recursar, terminantemente, qualquer condicionamento nas negociações. "Ela quer discutir a política e tem consciência que o Brasil entendeu o questionamento que fez sobre o texto aprovado e está ao nosso lado nessa posição. Vamos aproveitar, inclusive, esse respaldo da população para fazer o debate de forma desapaixonada, mas de forma decidida", comentou.

Fonte: PTbrasil

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O crime ambiental do Dep. Aldo Rebelo

Dep. Aldo Rebelo autor do novo Código Florestal
O deputado Federal Aldo Rebelo foi o autor de um crime ambiental sem precedentes, que pode causar um aumento significativo nos desmatamentos e queimadas no Brasil, além da anistia de todas as multas aplicadas pelo Ibama por crimes ambientais, onde impunidade vai fazer valer com esse novo código. Se antes com a aplicação de multas os casos de destruição eram enormes o que dizer do que vai acontecer daqui pra frente. Outros tremas polêmicos engordam esse novo código florestal como: a diminuição das matas ciliares para beneficiar a produção agrícola, para quem não sabe a mata Ciliar serve como proteção natural para os rios, pois sem elas as margens dos  rios ficam desprotegidas, causando erosões e Assoreamento dos leitos dos rios. Outro tema polêmico é o de quem já desmatou  APPs, pois com esse novo código vão poder continuar a desfrutar as áreas desmatadas sem nenhuma punição e áreas já desmatadas e queimadas para a produção agrícola dentro das APPs também não sofreram punições nenhuma.
O que mais deixa os ambientalistas preocupados é que uma ideia absurda de Aldo Rebelo que só beneficiaria os produtores agrícolas tenha sido aprovada na Câmara dos deputados, agora vai seguir para o Senado e ser for aprovado vamos torcer para o bom senso a presidenta Dilma, para que vários pontos desse novo código florestal seja vetado.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Recado à Presidenta Dilma




Prezada Presidente Dilma e líderes partidários,

Como um cidadão consciente, eu peço que você faça tudo em seu poder para proteger as nossas preciosas florestas, rejeitando a atual proposta de enfraquecimento do Código Florestal. Diga não para a anistia aos desmatadores, à qualquer diminuição das APPs e estadualização da política ambiental.

Por favor defenda o interesse do povo acima de interesses privados e faça tudo ao seu alcance para que nenhum acordo seja firmado até que as proteções ambientais sejam fortalecidas ao invés de enfraquecidas. 



Via Avazz

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Em defesa de Palocci



Às vésperas de um dos principais embates do governo Dilma Rousseff no Congresso, e em meio às pressões sobre Antonio Palocci, o PT unificou o discurso em defesa do ministro da Casa Civil após encontro de governadores realizado nesta segunda-feira 23, em Brasília.
A reunião, que tinha como mote temas como reforma política, Copa do Mundo e combate à miséria, serviu para que os governadores petistas Agnelo Queiroz (DF), Jaques Wagner (BA), Marcelo Déda (SE), Tarso Genro (RS) e Tião Viana (AC) colocassem o caso Palocci em pauta e tentassem minimizar as suspeitas de enriquecimento ilícito sobre o ex-deputado.

A oposição ao mesmo estilo que derrubou o homem forte do governo Lula, agora quer fazer a mesma política no governo Dilma, já que a oposição está em estado de decadência total, eles precisam de uma nova historinha pra tentar enfraquecer o governo.
O que eles estão tentando fazer agora não uma opção por justiça e sim com nítida intenção de enfraquecer o governo. Se o Ministro Palocci teve um aumento na sua renda esta tudo esclarecido no seu imposto de renda, que o próprio declarou. Obvio que um ex Ministro da Fazenda, de um dos melhores se não o melhor governo da história, teria suas consultorias valorizadas e suas empresas um ganho maior. Querem derrubar Palocci e a Mídia como sempre vai dando apoio a essa nova investida da decadente oposição do congresso. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Lula: esquerda governa com mais competência que a direita.

Evo, Lula e Chavez
O ex-presidente Lula disse durante o XVII Fórum de São Paulo, que a esquerda provou que é capaz de governar com "mais competência" do que a direita na América Latina.
"Provamos que a esquerda governa com mais competência do que a direita, que governou durante" 
Lula citou como exemplo as políticas econômicas que promoveu durante seu mandato (2003-10) para erradicar a pobreza e melhorar o nível de vida da classe média. Lula disse que é necessário promover "uma discussão mais profunda" sobre o desenvolvimento das forças de esquerda para "fortalecer os partidos políticos, construir alianças e vencer eleições".
Há 20 anos era difícil imaginar que algum dia "um índio" como Evo Morales conquistaria o poder na Bolívia, ou que a esquerda governaria potências econômicas como Argentina e Brasil.
Segundo Lula, o Partido Comunista de Cuba foi crucial para forjar esta unidade e a Frente Sandinista da Nicarágua, do presidente Daniel Ortega, "é a força democrática mais viva, que mais evoluiu" no hemisfério.

A Direita que por muito tempo governou o Brasil e grande parte da America Latina hoje se vê perdendo força e adeptos, a esquerda provou que governar para quem realmente precisa e ampliar os programas sociais de distribuição de renda como forma de diminuir a desigualdade social é a forma mais eficaz de diminuir a pobreza tão eminente nos países da America Latina.
Depois de 8 anos, de uma política neo liberal que não visava o bem estar da maioria dos brasileiros, enfim o Brasil tomou um  rumo com ótimas politicas sociais realizadas pela esquerda com Lula e sendo continuada com Dilma, e a exemplo também em vários países da America Latina como: Argentina, Equador, Bolívia, Venezuela e Cuba.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

A batalha do código florestal

Na semana passada, houve uma verdadeira batalha econômica, política e ideológica, travada entre diferentes interesses das classes sociais brasileiras, tendo como palco a Câmara dos Deputados. O objetivo: quem pode se apropriar dos bens da natureza de nosso território.

Qual é a situação atual? Há uma legislação em vigor, o Código Florestal brasileiro, que determina a manutenção de áreas de reservas (intocadas) de 80% de cada estabelecimento na Amazônia, e 35% no bioma do cerrado. E há as condicionantes de que nas beiras dos rios, riachos e no topo dos morros e montanhas é preciso preservar e recuperar, como forma de proteger nossa água potável.

Os capitalistas sempre agrediram a natureza, burlando a lei para buscar o lucro máximo, retirando a madeira, fazendo carvão, e colocando seus bois e a soja.

Muitos deles foram apanhados pelo Ibama em seus crimes ambientais e as multas somam mais de R$ 8 bilhões. Só 1% foi pago.

E claro, há muitos pequenos agricultores nas regiões Sudeste e Sul, que por falta de consciência, desconhecimento ou oportunismo, também desmataram até a beira dos rios e no topo das montanhas nos últimos 100 anos. Mas não são muitos; segundo levantamento governamental apenas 8% dos pequenos agricultores.

Com o avanço dos interesses do capital financeiro e das grandes empresas transnacionais do agronegócio sobre nossa agricultura, o Código Florestal representa uma barreira para expansão de sua sanha lucrativa. Por isso precisam derrubar os limites do código, para colocar o cerrado e amazônia à mercê da soja, do boi etc.

Por outro lado, os fazendeiros inadimplentes com as multas, entre eles 27 deputados federais da direita, entrarão no Serasa a partir de 11 de junho e não poderão acessar mais recursos públicos ou de crédito.

Ascendeu a luz amarela. Gastaram milhões para eleger sua bancada ruralista. Fizeram acordos posteriores e ofereceram seus votos para eleger o presidente da Câmara. Apostaram no apoio da Rede Globo e outros grandes jornais. Todo o circo montado para que o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que atendia seus interesses, tivesse votação célere, e a sociedade não se atentasse aos interesses que estão em jogo. 

O governo encomendou uma pesquisa e percebeu que 95% da população brasileira é contra qualquer mudança que implique em desmatamento de nossa natureza. E a partir daí, começou a mexer-se.

Apresentou uma emenda alternativa ao relatório de Aldo Rebelo, e mesmo assim, dois deputados falsificaram a proposta ao levá-la ao plenário.

Tudo isso gerou indignação, e a maior parte da bancada do PT, PSOL e PV mobilizou-se para impedir a votação. Assim, ficamos livres, por enquanto, da votação das mudanças propostas pelo relatório de Aldo Rebelo. Os parlamentares direitistas querem votar logo porque sabem que têm a maioria da Câmara amarrada e não querem que a sociedade brasileira se mobilize. Por isso, o tempo funciona contra seus interesses.

Na semana passada houve também uma reunião em São Paulo com mais de 50 entidades nacionais, desde a CNBB, Greenpeace, setores da Contag, CUT, movimentos sociais do campo, da Via Campesina, e entidades ambientalistas, movimentos feministas. Todos contra o relatório de Aldo Rebelo. Lançaram um manifesto nacional e prometem aumentar a mobilização em suas bases.

O que está em jogo é se os bens da natureza que temos no nosso território devem ser usados em benefício de toda a sociedade ou liberados apenas para que a sanha do lucro fácil seja apropriado por fazendeiros, empresas estrangeiras e seus prepostos no Congresso Nacional.

A emenda do governo é mais sensata e pelo menos se contrapõe às mudanças mais espoliativas do relatório de Rebelo, embora não seja o ideal. Por isso, esperamos todos que haja um debate com toda a sociedade sobre as propostas em disputa. E quando for a votação na Câmara, que os interesses do povo brasileiro se sobreponham aos interesses da banca ruralista, financiada pelo poder econômico, pagos com mais de R$ 800 milhões na campanha eleitoral, como a imprensa divulgou na ocasião.

E depois, quando for ao Senado, esperamos que os senadores tenham mais juízo ainda. Afinal, lá há apenas 13 senadores ruralistas de um total de 81. E por fim, quando for à sanção presidencial, que a presidenta Dilma tenha mais juízo ainda e coragem em vetar tudo o que afete os interesses do povo.

E se o povo for derrotado em todas essas instâncias, cabem ainda ações de inconstitucionalidade, como promete fazer o Ministério Publico Federal. E aos movimentos sociais cabe lutar com suas bases por um plebiscito nacional que de fato discuta com todo povo, e ele decida sobre como quer usar os bens da natureza no Brasil.

Portanto, teremos ainda uma longa luta para que os bens da natureza tenham uma função social para todos os seres vivos desse território, e não apenas lucro para meia dúzia de oportunistas.

(Editorial do jornal brasil de fato – edição 429 - de 19 a 25 de maio de 2011)
 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Capitalismo precisa de corretivo, diz Boaventura de Souza Santos

Sociólogo Boaventura de Souza

A crise financeira dos países europeus é para o sociólogo português Boaventura de Souza Santos prova de que o capitalismo está sem freios. O estudioso vê a Europa perdendo sua “fortaleza social”, os ideais de cidadania que marcaram o continente. “O capitalismo precisa de um corretivo”, diz. Para Boaventura, este corretivo se chamava comunismo. Segundo o acadêmico, foi o contraponto comunista que fez com que o estado de bem-estar social prosperasse na Europa Ocidental. “Hoje, vemos mais social-democracia no Brasil, que na Europa”.

Agora, o sociólogo ainda não vê o remédio certo para conter a retirada de direitos sociais e o crescimento da intolerância. Mas fechou sua palestra, diante de um plenário lotado na Assembléia Legislativa, citando três palavras essenciais para qualquer “corretivo” que seja aplicado ao capitalismo, não só na Europa, mas em todo o mundo. “Democratizar, descolonizar e desmercadorizar”.


Relações extra-institucionais
Na palestra, que é parte do programa Destinos e Ações para o Rio Grande, Boaventura de Souza Santos afirmou que a derrocada de um modelo de compromisso na relação vertical entre estado e cidadão gera também um descompromisso na relação horizontal cidadão-cidadão. Isto explica, segundo ele, a derrocada das instituições. O sociólogo destacou que as relações extra-institucionais ganham em nosso tempo mais importância.

Isto se reflete, segundo o sociólogo, nas revoluções árabes atuais, em que movimentos sociais e partidos não são protagonistas. Ele conta que durante o Fórum Social Mundial deste ano, em Dacar, no Senegal, as atenções acabaram voltadas para os rebeldes dos países árabes do Magreb, mesmo que boa parte dos militantes destes países estivesse no Fórum. “No Cairo se passavam coisas muito mais importantes que em Dacar”.

Para Boaventura, as relações extra-institucionais também se manifestam no modo com os Estados Unidos combatem seus inimigos, inclusive Osama Bin Laden. O sociólogo defende que o líder da Al-Qaeda, por mais hediondo que sejam os crimes que cometeu, deveria ser julgado pela Corte Internacional, que, não por acaso, os EUA não ratificam. O português também citou como exemplo de relações extra-institucionais a prisão de Guantánamo. “Ali não vigora nenhum princípio do Direito”.

Violência
A derrocada das relações horizontais entre os cidadãos e entre estado e cidadão se manifestam, para Boaventura, no crescimento da violência em todo o mundo. Para o sociólogo esta violência crescente se manifesta pela intolerância racial, de gênero, social e por orientação sexual. A violência também está nas escolas, na repressão feita pelo estado e no modo como o poder econômico consegue tirar a liberdade de escolha dos trabalhadores. “Quando alguém tem o poder de veto sobre a vida de outro, isto é fascismo”, disse.

Boaventura afirmou que, hoje, em Portugal o sistema financeira tenta privatizar parte da saúde pública e da previdência. “Há um fascismo financeiro”. O sociólogo não esqueceu dos problemas do Brasil, país que destacou para apontar o que chama de apartheid social. “Há as ‘zonas selvagens’ nas cidades e as ‘zonas civilizadas’. (A polícia) se comporta de forma totalmente diferente nas duas zonas. Os policiais são capazes de ajudar um garotinho a atravessar a rua nas zonas civilizadas. E dão porrada nos jovens nas favelas”. O acadêmico afirmou que não há remédio conhecido para sanar os vários tipos de violência descritos por ele. “Entretanto, já sabemos o que não funciona: a repressão”.

Boaventura de Souza Santos afirmou que as discriminações racial, étnica e social são sinais de que o colonialismo europeu ainda não acabou totalmente. Disse ainda que os espaços públicos construídos hoje em dia no mundo capitalista, como shopping centers e condomínios fechados, não são democráticos. O sociólogo afirmou que para acabar com a intolerância não basta apenas ser tolerante, coexistir: é preciso conhecer o outro. “Tolerar é pouco. É preciso conhecer o outro, enriquecer com ele”.

Neste sentido, o sociólogo ressaltou o fato de que as esquerdas mundiais conseguiram vencer sua própria intolerância com outros setores do mesmo campo. “Houve muito intolerância entre a própria esquerda. Hoje, a esquerda é um mosaico. São peças que compõem uma figura juntas, mas sem perder sua característica individual. Não temos um modelo universal. Há várias contribuições, todas elas incompletas”.

Boaventura disse que os países da Europa precisam refundar suas democracias. De acordo com ele, o poder econômico teme uma democracia forte no continente. “São democracias sem democratas”. O sociólogo prevê que as revoluções no norte da África podem ter eco na Europa mediterrânea, em países como Grécia, Espanha e Portugal. “As duas periferias da Europa – o Magreb e a Europa mediterrânea – são muito ligadas”.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O assasinato de Bin Laden, por Fidel

Fidel Castro
Aqueles que se ocupam desses temas sabem que, em 11 de setembro de 2001, nosso povo se solidarizou com o dos Estados Unidos e deu a modesta cooperação que podíamos oferecer no campo da saúde às vítimas do brutal atentado às Torres Gêmeas de Nova Iorque.


Oferecemos também de imediato as pistas aéreas de nosso país para os aviões norte-americanos que não tiveram onde aterrissar, dado o caos reinante nas primeiras horas depois daquele golpe.


É conhecida a posição histórica da Revolução Cubana que se opôs sempre às ações que puseram em perigo a vida de civis.


Partidários decididos da luta armada contra a tirania batistiana, éramos, por outro lado, opostos por princípios a todo ato terrorista que conduzisse à morte de pessoas inocentes. Tal conduta, mantida ao longo de mais de meio século, nos dá o direito de expressar um ponto de vista sobre o delicado tema.


No ato público de massas efetuado na Cidade do Esporte expressei naquele dia a convicção de que o terrorismo internacional jamais se resolveria mediante a violência e a guerra.



Bin Laden foi, certamente, durante anos, amigo dos Estados Unidos, que o treinou militarmente, e adversário da URSS e do socialismo, mas qualquer que fossem os atos atribuídos a ele, o assassinato de um ser humano desarmado e acompanhado de familiares constitui um fato repugnante. Aparentemente foi isso que fez o governo da nação mais poderosa de todos os tempos.


O discurso elaborado com esmero por Obama para anunciar a morte de Bin Laden afirma: “…sabemos que as piores imagens são aquelas que foram invisíveis para o mundo. O lugar vazio na mesa. As crianças que se viram forçadas a crescer sem sua mãe ou seu pai. Os pais que nunca voltarão a sentir o abraço de um filho. Cerca de 3 mil cidadãos se foram para longe de nós, deixando um enorme buraco em nossos corações”.


Esse parágrafo encerra uma dramática verdade, mas não pode impedir que as pessoas honestas recordem as guerras injustas desencadeadas pelos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão, as centenas de milhares de crianças que se viram forçadas a crescer sem sua mãe ou seu pai e os pais que nunca voltariam a sentir o abraço de um filho.


Milhões de cidadãos se foram para longe de seus povos no Iraque, Afeganistão, Vietnã, Laos, Cambodja, Cuba e outros muitos países do mundo.


Da mente de centenas de milhões de pessoas não se apagaram tampouco as horríveis imagens de seres humanos que em Guantânamo, território ocupado de Cuba, desfilam silenciosamente submetidos durante meses e inclusive anos a insuportáveis e enlouquecedoras torturas; são pessoas sequestradas e transportadas a prisões secretas com a cumplicidade hipócrita de sociedades supostamente civilizadas.


Obama não tem como ocultar que Osama foi executado na presença de seus filhos e esposas, agora em poder das autoridades do Paquistão, um país muçulmano de quase 200 milhões de habitantes, cujas leis foram violadas, sua dignidade nacional ofendida, e suas tradições religiosas ultrajadas.


Como impedirá agora que as mulheres e os filhos da pessoa executada sem lei nem julgamento expliquem o ocorrido, e as imagens sejam transmitidas ao mundo?


Em 28 de janeiro de 2002, o jornalista da CBS Dan Rather, difundiu por meio dessa emissora de televisão que em 10 de setembro de 2001, um dia antes dos atentados ao World Trade Center e ao Pentágono, Osama Bin Laden foi submetido a uma hemodiálise do rim em um hospital militar do Paquistão. Não estava em condições de esconder-se nem de proteger-se em cavernas profundas.


Assassiná-lo e enviá-lo às profundezas do mar demonstram medo e insegurança, convertem-no em um personagem muito mais perigoso.


A própria opinião pública dos Estados Unidos, depois da euforia inicial, terminará criticando os métodos que, longe de proteger os cidadãos, terminam multiplicando os sentimentos de ódio e vingança contra eles.


Fidel Castro Ruz
4 de maio de 2011
20 h 34


Fonte: Cubadebate
Tradução da Redação do Vermelho
Fonte: Solidários

terça-feira, 3 de maio de 2011

Osama Bin Laden = Reeleição de Obama

A Notícia que todos os Estadunidenses queriam escutar, a captura e morte de Osama tão esperada por todos. Mais quem saiu realmente ganhando com a morte do Terrorista mais procurado do planeta?
O presidente dos Estados Unidos é o grande beneficiado com esse fato, pois ano que vem é ano de eleição nos Estados Unidos, e o presidente Obama não vinha nada bem na opinião pública, e agora foi ovacionado como herói. Essa história é muito bonita se fosse realmente verdade, mais será mesmo que Obama está morto? Ou foi apenas uma jogada política para reeleger Obama?
Quero deixar bem claro, como é que o terrorista mais procurado do planeta é morto com um tiro na cabeça, se ele valia muito mais vivo do que morto? E onde está o corpo do Osama? Por que jogaram seu corpo ao mar alegando que era tradição muçulmana? Mais ele foi morto por soltados Estadunidenses e foi levado em menos de 24h pra ser jogado ao mar, muito estranho não caro leitor.
Essa é minha dúvida se esse fato realmente aconteceu ou não passa de uma farsa dos EUA para alavancar sua hegemonia perante o mundo que estava em baixa e ainda por cima reeleger o Obama, nem ao menos uma foto do terrorista foi divulgada, no minimo estranho esses fatos ocorrem em menos de um mês que Obama anunciou que vai ser candidato a releição. Na minha opinião Osama já morreu faz tempo, só estavam esperando o momento mais oportuno para encobrir a verdadeira história, por uma que possa levar o homem mais poderoso do planeta a mais quatro anos no poder.
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