quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O primeiro mês de Dilma


Oito discursos ou entrevistas, quatro cidades visitadas, uma viagem internacional, uma reunião ministerial, 24 conversas com ministros, dois governadores recebidos no Palácio do Planalto. Uma análise da agenda presidencial dos primeiros trinta dias aumenta a impressão de uma chefe de Estado com estilo discreto e uma grande preocupação com a articulação política.
Via de regra, é normal que um novo presidente passe as primeiras semanas de governo promovendo articulações com partidos da base aliada, indicando prioridades e analisando em que situação recebe o controle do país. A deputada federal eleita Benedita da Silva (PT-SP) acredita que o recolhimento de Dilma, com poucas aparições públicas, diz respeito à discussão sobre nomeações para cargos de escalões inferiores e à necessidade de mostrar aos ministros como se deseja que funcione o governo. “Precisa de bastante atenção para azeitar a máquina e, então, pode colocar a cara mesmo. Está fazendo direitinho.”

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